Sem comida, os moradores Zona Sul do Rio fazem fila em caminhão que recolhe ossos e pelancas de supermercados da cidade. Sensibilizados, motorista e ajudante da empresa doam toda terça e quinta parte do que foi recolhido.
Ao ‘Globo’, o motorista do caminhão, José Divino Santos, de 63 anos, conta que, nos últimos meses, aumentou o número pessoas pedindo ossos e restos de sebo.
“Tem dias que chego aqui e tenho vontade de chorar. Um país tão rico não pode estar assim. É muito triste as pessoas passarem por essa situação. O meu coração dói.