Se tem uma inquietação relativa ao custo de oportunidade, (como pulga atrás da orelha, que ronda a cabeça dos economistas, ingênuos ou de primeira viagem) num país do hemisfério sul, que só fala português, é: – Por que, tendo tanto dinheiro em caixa, os bancos deste país, preferem esteriliza-lo depositando está fábula de recursos (R$ 1,3 trilhões) em operações compromissadas no Banco Central, do que emprestar “legalmente”, à taxas estratosféricas, como é o caso daquelas praticadas, em especial, contra os pequenos, sejam eles PF ou PJ do tipo ME, MEI e EPP?
Em termos técnicos, a mesma pergunta se faz duma outra forma: – Por que estes bancos mantêm um índice de alavancagem financeira tão baixo, a ponto de atingir o nível de 1/10 daquele praticado na era do Planos de Metas do JK?