Cacau vai tentar sair do buraco pelos caminhos do semiárido
Os caminhos para tentar tirar do buraco mais de 11 mil produtores de cacau com dívidas que ultrapassam R$ 1 bilhão, a herança maldita da vassoura-de-bruxa, estão sendo traçados sem a abertura de novas trilhas.
Ou melhor, seguem as vias já existentes, especialmente o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado pelo Banco do Nordeste.
Segundo o deputado Sandro Régis, que está no time que apadrinha a causa, a ministra Tereza Cristina (Agricultura) formou um grupo de trabalho com a missão de formatar uma medida provisória específica para o caso.
Proposta — Pelo que está sendo gestado, a ideia é uma redução da dívida em até 95%, deixar o saldo devedor com juros de 1% a 3% para ser quitado em parcelas a serem pagas de 2021, a primeira, até 2030.