Presa e torturada no período ditatorial no Brasil, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou a liberação para que os órgãos militares celebrem o golpe militar. “Não há nada a comemorar neste dia. Só rezar pelos mortos e manter a certeza de que resistiremos ao autoritarismo para construir uma nação sem ódios, mágoas e perseguições”, declarou a petista ao blog Painel, da Folha de S. Paulo.
Para Dilma, o chamado do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que se realizassem “comemorações devidas” neste 31 de março é uma demonstração de que o país vive “tempos sombrios” — a data marca a sucessão de eventos que culminaram na instauração do golpe no dia seguinte.