José Carlos Britto de Lacerda questiona falta de solução para o problema do crime organizado no Brasil

Ônibus queimado em ação de criminosos no Rio – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Cumplicidade ou incompetência?

Hoje, vinte e cinco de outubro de dois mil e vinte e tres, mais um dia em que cumplicidade ou incompetência de governo se patenteia mais uma vez, agora de novo na cidade do Rio de Janeiro. Alguns anos atrás, São Paulo; algum tempo depois, estados do Nordeste.

E sempre, não importando quem ou quais grupos político partidários governavam o Brasil, tudo vem sendo, aparentemente, deixado de lado.

E o cidadão comum, o trabalhador, o estudante, a dona de casa, as pessoas ordeiras, que necessitam de paz, de segurança para sobreviver, trabalhar, trafegar, é transformado em prisioneiro, refém de grupos, de facções, de milícias, de tantas e tantas organizações criminosas. Patrimônio, tranquilidade, vida, das pessoas, perderam valor, deixaram de ser a prioridade.

A cada dia, a cada momento, a situação agrava-se, se é que ainda pode agravar-se mais.

E os governantes omitem-se, ainda que tenham à sua disposição uma ferramenta constitucional capaz de autorizar o Exército, a Marinha, a Força Aérea, a Polícia Federal, a Força Nacional a atuarem contra os criminosos, contra o crime organizado, para reprimir os atos desses indivíduos, dessas organizações, para restabelecer a ordem pública, a ordem social, a segurança das populações: a decretação do Estado de Defesa.

Está na Constituição Federal, nos artigos 136 e 137.

Basta uma leitura do conteúdo destes dispositivos para ver-se que, antes, Jair Messias Bolsonaro e, agora, Luiz Inácio Lula da Silva, têm sido omissos, cúmplices dos chefes do crime organizado do Brasil. Também os membros do Congresso Nacional e do Conselho da República.

E eu pergunto: onde está, neste caso, o superpoderoso ministro Alexandre de Moraes?

Será que não será justificada a dúvida quanto a integrante de algum deles, participar dos rendimentos  de organizações criminosas? 

Omissão, cumplicidade, covardia! Sim, covardia extrema, medo de reações de cúmplices, medo da retaliação daqueles que têm em suas mãos, presos, os “rabos“ de políticos, de governantes, de muitos altos “dignitários” de cidades, estados e país.

 

José Carlos Britto de Lacerda é advogado

 

 

 

 

 

As opiniões neste artigo não refletem necessariamente o editorial do Ipiaú Online e são de responsabilidade do autor

Veja mais notícias no Ipiaú Online e siga o Blog no Google Notícias


0
Web Design BangladeshWeb Design BangladeshMymensingh