José Carlos Britto de Lacerda analisa perspectivas e riscos para o mundo em 2024

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ano dois mil e vinte tres, mês, janeiro, dia, primeiro

Algo, salvo o calendário e a idade de cada um, mudou ou mudará? 

Com certeza, a imensa maioria de tudo continuará igual, ou piorará. Exemplos? A degradação das relações entre as nações, as pessoas, os países, os povos; a progressiva destruição da Natureza e do meio ambiente;  a repetição a cada dia mais acelerada de desastres climáticos; a permanente elevação da temperatura da terra e da atmosfera terrestre; a ganância, com sede de poder e de riquezas.

Dois mil e vinte e quatro inicia-se dentro de climas de beligerância na América, na África, na Ásia, na Europa, na Oceania, aparentando existir paz somente nas imensidões geladas do Polo Norte e do Polo Sul.

Venezuela e Guiana com Estados Unidos e Inglaterra pelo meio; Otan, Rússia e Ucrânia, de novo com Estados Unidos envolvidos; China e Filipinas, Japão e Taiwan, também com Estados Unidos envolvidos; e Coreia do Norte, Creia do Sul, Japão, Indonésia e Filipinas, ainda com os Estados Unidos pelo meio. E, mais, Israel versus Hamas, Hezbollah e Hutis, com apoios um, dos Estados Unidos e Otan e, os outros, do Irã e de diversos outros países chamados Árabes. Por enquanto, Índia e Paquistão parece não ter, cada um, assumido um lado.

Grande número de títeres, governantes daqueles grupos e países, dispõem de incomensuráveis estoques armamentos atômicos, nucleares, sendo que a ameaça, a probabilidade de eclosão de uma terceira guerra mundial, de uma guerra nuclear, se avizinha a cada momento, parecendo inevitável.

Bastará, ao que parece, tenha um deles uma noite mal dormida, sofra algum grande pesadelo, ou seja acometido de uma enxaqueca ou caganeira, para que o mundo, a humanidade, mergulhe num fosso sem fundo.

A mim, a nós, a cada um de nós, resta apenas clamar, orar, rezar implorando, ao Espírito Santo, sua intervenção direta nas mentes e nos corações desses belicosos, desses refratários, desses monstros, como forma única, exclusiva de impedir venha, a terra, a pulverizar-se por força de uma reação nuclear em cadeia causada pelas explosões simultâneas de diversos artefatos.

Porque somente ele, o Espírito Santo, não o homem, tem o poder de preservar o seu.

Sonho, enquanto o “homem” diligencia em destruí-lo.   

José Carlos Britto de Lacerda é advogado ipiauense 


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