Há três anos a jovem mãe Érica Pereira Alves, moradora do Bairro Constância, em Ipiaú, teve de abandonar a sua profissão de recepcionista para cuidar de seu filho Davi – e não pôde mais voltar a trabalhar. O pequeno Davi nasceu com a síndrome dos ossos de vidro ( ou ossos de cristal ) e precisa de cuidados especiais a cada momento da sua vida, o que impede Érica de ter atividades externas.
“Desde que Davi nasceu a minha vida é em hospitais. Sempre em Salvador ou em Jequié”, comentou em contato com o programa Jornal da Nova.
A doença do pequeno cadeirante é uma condição rara que faz com que os ossos se tornem frágeis, podendo sofrer fraturas ao menor impacto. Diagnosticada como incurável, a síndrome tem alguns tratamentos que podem diminuir o sofrimento da criança, a exemplo da hidroterapia e algumas cirurgias que não são feitas na Bahia.O problema é que todos esses procedimentos médicos são caros e a família de Érica, de origem humilde, não tem como arcar.
“Até hoje a única ajuda pública que tivemos foi no transporte para Salvador. Fora isso, nada”, comentou. “As cirurgias que Davi precisa podem ser bancadas pelo SUS. Nos hospitais Sarah de Brasília e na AACD em São Paulo, mas é muito dificil entrar lá”, acrescentou.
Hoje a luta de Érica é pela intervenção de autoridades ou médicos para que seu filho possa receber o atendimento em alguma dessas instituições. “Sei que para Deus nada é impossível e me mantenho com fé”.
Telefone para contato: 73 98899 5122
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