A Bahia largou bem numa correria para tirar o atraso da confecção de máscaras, três meses depois do aviso emitido pela China e mais de 60 dias após a Itália e a Espanha emitirem os primeiros sinais de colapso dos sistemas de saúde pública e funerário.
Até o dia 15 de maio, os baianos terão acesso a nove milhões de máscaras artesanais, quantidade que se pode considerar razoável em relação aos cerca de 15 milhões de moradores no estado da Bahia.
Resultado de edital do governo baiano visando à proteção facial, uma vez que o coronavírus penetra preferencialmente nas mucosas nasais e boca, 603 empreendimentos foram cadastrados em todos os 27 territórios de identidade, como o Estado multiplica a Bahia.
Como facilitador para a gestão pública, a reunião dos 27 territórios terá 220 associações, 33 cooperativas, 308 microempresas e 42 empresas em um dos maiores mutirões jamais visto na história da Bahia para dar conta da encomenda gigantesca em um mês.
Cuidados – Importante salientar, a bem da saúde do usuário da máscara, que o simples uso reduz a ameaça de contaminação, mas não tanto quanto seria necessário, daí a importância da orientação de lavar as mãos com água e sabão obsessivamente, além do isolamento social.
Serão 6.338 máquinas de costura apropriadas a este tipo de confecção, bem como 9.696 profissionais de costura, entre homens e mulheres, convocados para a empreitada que ganha dimensões cívicas tal a dramaticidade como efeito da Covid-19.
A lista dos empreendimentos habilitados pode ser consultada nos sites www.car.ba.gov.br e www.sdr.ba.gov.br.
A Tarde
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