Após a prisão do diretor do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes, em Ubaitaba, os alunos da escola se organizaram e emitiram uma nota de repúdio sobre o caso. No texto, eles dizem que estão envergonhados pela prisão e preocupados em voltar à escola.
em Ubaitaba, os alunos da escola se organizaram e emitiram uma nota de repúdio sobre o caso. No texto, eles dizem que estão envergonhados pela prisão e preocupados em voltar à escola.
“Nós, alunos do Colégio Estadual de Tempo Integral Octacílio Manoel Gomes, estamos profundamente chocados e envergonhados com a recente prisão do nosso diretor, acusado de crimes graves”, diz um trecho da nota, que cita crimes que não foram confirmados. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, ele é condenado por homicídio e estava foragido desde 2009.
Os estudantes reclamam que Élio Camilo, que usava o nome de Geraldo Dantas, tenha chegado ao cargo de direção. “É inaceitável que uma pessoa com o histórico tão criminoso tenha liderado nossa escola por tantos anos”, diz o texto.
Eles dizem ainda que não se sentem confortáveis para voltar a frequentar a escola antes que haja uma resposta sobre o assunto. “A falta de comunicação e a tentativa de esconder os fatos são uma falta de respeito para com todos os alunos, que merecem saber a verdade”.
Prisão
Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, o homem de 56 anos é ex-policial militar de Minas Gerais, e também tinha contra ele mandado de prisão expedido pela Justiça de Rondônia por práticas de estelionato.
Antes de ir para a Bahia, o investigado chegou a morar na cidade de Vilhena, em Rondônia. Para não ser encontrado, ele passou a viver com outra identidade na Bahia e prestou concurso público para a Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Segundo informações da TV Bahia, Élio Camilo passou a se apresentar como Geraldo Dantas Silva.Ainda segundo a polícia, no momento da prisão, ele não apresentou resistência e afirmou ter consciência de que um dia poderia ser encontrado.
Em nota, a Polícia Civil da Bahia informou que três mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município, onde foram apreendidas duas motocicletas e um carro. Ele também foi autuado em flagrante por falsificação de documentos e foi encaminhado para uma unidade policial, onde está custodiado à disposição da Justiça. O material apreendido foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A prisão foi realizada em conjunto com apoio operacional da 7ª Coordenação Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus). A ação de hoje é resultado de um trabalho conjunto do Laboratório de Inteligência Cibernética (Ciberlab) da Superintendência de Informações e Inteligência Policial da PCMG e da Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Federal (PF).
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) informou que o servidor foi exonerado do cargo e “e está adotando todas as medidas cabíveis à situação”.
Correio24Horas
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