O vereador Cristiano Santos, concedeu entrevista ao Jornal da Nova ao lado de familiares da saudosa voluntária social e agente comunitária de saúde Anatália Paixão, falecida em 23 de fevereiro deste ano aos 38 anos de idade.
Na oportunidade, os familiares manifestaram desejo de justiça pelo que consideram ter sido um “erro médico” que culminou na morte da jovem.
“A partida repentina a gente tenta aceitar mas compreender é difícil. A nossa indignação com relação a essa profissional foi porque durante o nosso sofrimento nem sequer fez uma ligação para nossa familia e não teve um pingo de empatia. Até hoje não nos procurou para dizer que errou e isso dói mais ainda”, comentou Renilda Santos, irmã de Anatália.
Bastante emocionado, o companheiro de Anatália, Cristiano Santos, também externou o sofrimento pelo qual tem passado desde a morte da sua parceira.
‘Ela sempre foi uma pessoa determinada e muito forte. Tinha muita coragem pra enfrentar tudo que viesse pela frente. Hoje todo mundo que fala de Anatália se emociona e nos consola em saber que ela partiu mas deixou um legado. Planejamos muitas coisas. Pensávamos em vôos mais altos mas a vida nos surpreendeu. Uma mulher como ela é uma em um milhão. Foi como ganhar mais de dez vezes na loteria. A gente quer justiça e a gente vai buscar. Como cristão eu perdôo, mas não posso deixar esse caso cair no esquecimento”, comentou.
O laudo emitido pelo Centro de Estudos em Anatomia Patológica (CEAP) constatou “resto de implante hormonal subcutâneo”, causador de um “processo inflamatório crônico com fibrose”.
A filha, Ana Gabriele, de 19 anos, que já atua em movimentos de assistência aos mais carentes na cidade, falou em dar continuidade ao trabalho voluntário social da mãe. ” Penso nela todos os dias. O que de melhor que eu lembro dela é que ela pensava no próximo como ela mesma e eu aprendi isso com ela”, disse.
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