Profissionais do transporte alternativo falaram a reportagem do Jornal da Nova em oportunidade que relataram situação insustentável com os recentes aumentos dos preços dos combustíveis. Alguns citam até a possibilidade de abandonar a atividade.
Mototaxistas e taxistas dizem não estar tendo mais lucro suficiente com o valor que estão pagando para abastecer seus veículos de trabalho. Para piorar, o preço dos combustíveis na cidade ainda é mais alto do que é praticado em cidades de médio porte da Bahia.
“Eu abasteço com cinquenta reais meu carro e faço uma corrida por 15. Em no máximo três corridas já gasto isso. E o meu lucro, vai pra onde?” questionou um taxista que preferiu não se identificar.
O taxista José Carlos, que trabalha no ponto da praça Rui Barbosa, desabafou: “Não tem condições. Estamos rodando pelo mesmo preço de quanto o combustível era 4 reais e se a gente aumentar o cliente não vai. Estamos pagando para trabalhar. Se não baixar esse combustível a gente vai ter que parar”.
Para piorar a situação, além dos aumentos de impostos e manutenção, o movimento tem caído muito. “O profissional ficou sem valor porque a gente dá o valor e o cliente pula lá. Se não tiver outra renda não paga nem o almoço, quanto mais o carro”, comentou o taxista Antônio Carlos Bizerra, o popular “Pantera”.
Os profissionais do transporte alternativo cogitam a realização de um movimento conjunto entre taxistas com o objetivo de chamar a atenção das autoridades para o problema.
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