Em meio ao avanço da variante Ômicron do coronavírus, que tem levado o Brasil a registrar recordes de casos de Covid-19, redes estaduais de ensino têm retomado as aulas presenciais.
Nesta segunda-feira (7/2), 10 estados reabrirão as escolas e receberão estudantes. Essa é a maior volta às aulas presencial conjunta desde o início da pandemia.
Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Roraima e Santa Catarina terão aulas presenciais.
Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave.
Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e autorização pelo Ministério da Saúde, a dose pediátrica da vacina contra a Covid-19 já está sendo administrada no Brasil em crianças entre 5 e 11 anos. Porém, os pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina.
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto.
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml.
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável.
De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade.
Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta.
Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave.
Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e autorização pelo Ministério da Saúde, a dose pediátrica da vacina contra a Covid-19 já está sendo administrada no Brasil em crianças entre 5 e 11 anos. Porém, os pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos
Os dados foram analisados pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e divulgado pelos Executivos locais.
Porém, o aumento de adoecimentos fez com que ao menos quatro estados adiassem o retorno às escolas: Paraíba, Piauí, Amazonas e Rio Grande do Norte.
Mudanças
Na sexta-feira (4/2), o governo do Piauí decidiu adiar aulas presenciais de escolas públicas estaduais para março e orientou que setor privado faça o mesmo. As aulas devem começar somente em 3 de março.
A Secretaria Estadual de Educação da Paraíba tomou a mesma decisão. Agora, o início das aulas nas escolas estaduais paraibanas será em 14 de fevereiro — próxima segunda-feira.
Lá, a decisão foi tomada para que as escolas corrijam irregularidades nas matrículas dos estudantes. O regresso será em formato híbrido, com metade dos alunas presencialmente e a outra parte em sistema remoto.
Efeito Covid
O adoecimento de servidores da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte levou o governo estadual a adiar às aulas na rede pública estadual. A nova previsão é que as aulas sejam retomadas no dia 14 de fevereiro.
De acordo com o governo estadual, o adiamento foi motivado pelos casos de adoecimento dos servidores da secretaria, das diretorias regionais e das escolas. Segundo a pasta, são mais de 2,8 mil funcionários afastados.
O início das aulas presenciais do ano letivo de 2022 das escolas da rede pública estadual do Amazonas também foi adiado para 14 de fevereiro. Lá, uma nova alta de casos da doença fez o governo mudar os planos.
Regras
As regras para o regresso dos estudantes é definido pelas prefeituras. A vacinação dos alunos, por exemplo é obrigatória em alguns estados, mas em outros, só é recomendada.
Alguns estados, como São Paulo, Ceará, Amapá e Paraíba, vão exigir comprovação de conclusão do ciclo vacinal para a frequência às aulas.
Metropoles
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