Epicentro do novo coronavírus no País, o Estado de São Paulo ultrapassou os 4 mil mortos pela doença. De acordo com balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde nesta quarta-feira, 13, já são 4.118 mortos, 169 novos registrados em 24 horas. Esse número equivale à população de vários pequenos municípios do interior do Estado. É como se toda a população de Anhumas, que tem 4.115 habitantes, tivesse sido vitimada pela doença. Ou como se todos os moradores de Nova Luzitânia (4.101) tivessem morrido pela covid-19.
A taxa de ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo é de 87,2%. No Estado, é de 68,3%. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, 3.702 pacientes estão internados em UTI e 5.950 em enfermarias.
Outro dado que preocupa as autoridades é a taxa de isolamento social, que continua abaixo de 50%. Nesta terça-feira, 12, a taxa registrada no Estado foi de 47%. Com uma taxa inferior a 55%, o governo já admitiu que terá problemas para atender todos os pacientes. A meta é de 60% e o ideal seria ter um índice de 70%.
No segundo dia de vigência do novo rodízio de veículos na capital, a taxa de isolamento social na cidade de São Paulo já voltou aos níveis da semana passada. Na cidade, o índice foi de 48,4% nesta terça-feira, 13, mesmo índice da terça passada.
“Nosso entendimento é que tudo deve ser avaliado permanentemente”, disse Doria, ao comentar o baixo índice diante do rodízio. Ele afirmou defender “mudanças, se necessário forem” para as medidas, e afirmou que o prefeito Bruno Covas (PSDB) já disse que “não tem compromisso com o erro”. “Nossa relação de confiança segue mantida, intacta.”
O prefeito havia confirmado a presença na coletiva em que Doria apresentou os dados, mas não compareceu. Nem a assessoria de Covas nem a de Doria informaram o motivo da ausência do prefeito.
Notícias ao Minuto
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