Rui afirma que vacinação contra a Covid-19 na Bahia deve começar no início de 2021: “na melhor das hipotéses”

O governador Rui Costa (PT) afirmou, nesta terça-feira (24), que o processo de vacinação contra a Covid-19 na Bahia deve ser iniciado ainda no primeiro semestre de 2021. De acordo com o chefe do executivo baiano, idosos, profissionais da saúde e da segurança terão prioridade já que inicialmente não será possível fazer a imunização em massa.

“Na melhor das hipóteses só teremos vacina no início do ano que vem. Primeiro as vacinas do mundo inteiro começam a pedir os registros dos respectivos órgãos reguladores de cada país. Então logo, logo no primeiro semestre nós teremos vacina. Resta saber o que o Brasil vai fazer nessa confusão que é o governo federal. Tive uma reunião com representantes do laboratório da Pfizer pela internet e eles disseram que eles conseguiriam ter para 2021, no máximo 25% do que seria necessário para vacinar a humanidade inteira”, disse Rui durante inauguração do posto do SAC no Terminal de Integração Pituaçu, em Salvador.

Apesar da boa notícia, Rui enfatizou que uma dificuldade que precisará ser enfrentada para a distribuição em grande escala da vacina da Pfizer, por exemplo, é a logística. A tecnologia de RNA depende de armazenamento muito frio para que o composto não se degrade.

“A logística de algumas dessas vacinas é muito complicada. Algumas delas precisam ser refrigeradas a menos 75 graus e, portanto, requer uma logística bastante complexa. Aqui na Bahia só temos um aparelho que garante o resfriamento abaixo de 75 graus que fica no Laboratório Central”.

Enquanto a vacina não chega, ele ressaltou a importância do uso da máscara, essencial para evitar a transmissão do novo coronavírus. “Você sai nas ruas e tem a impressão de que o vírus já foi embora, dado ao tamanho no número de pessoas sem máscaras ou com a máscara no queixo. Tem pessoas que usam a máscara e quando vão falar, tiram a máscara e colocam de novo. É importante que a gente volte a reiterar os cuidados necessários para que a gente não viva o mesmo drama que vivemos no pico da pandemia”, disse o petista que ainda ressaltou a estabilidade no número de mortes ocasionadas pela doença na Bahia.

“Os números continuam no mesmo patamar do que nós falamos há duas, três semanas, ou seja, estamos falando de 20 a 22 óbitos por dia. Não houve um aumento ainda desse número e esperamos que isso não ocorra. Ao contrário, queremos ver o decréscimo desse número e por isso os cuidados não devem ser relaxados”.


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