Revendedores, moradores e proprietários de Itabuna e Vitória da Conquista, cidades localizadas no sul e sudoeste da Bahia, denunciam desabastecimento de gás de cozinha. Nesta segunda-feira (14), diversos estabelecimentos não tinham produto para vender aos clientes. Os moradores e donos das revendedoras de gás, estão encontrando formas de lidar com a ausência dos botijões.
De acordo com a Acelem, empresa que opera a refinaria responsável pelo fornecimento de gás de cozinha na Bahia, algumas unidades da refinaria estão passando por manutenção programada. A concessionária informou que está trabalhando para reestabelecer o fornecimento do produto.
Segundo o Sindicato dos Revendores de Gás, quase metade das revendedoras de Salvador e Região Metropolitana estão fechadas por falta de botijões.
Uma revendedora na cidade de Itabuna recebeu somente na manhã desta segunda-feira, cerca de 30 ligações de clientes solicitando gás. Com o estoque zerado, a saída que a empresa encontrou foi realizar agendamentos de vendas.
”Nós não temos uma data certa para saber quando vai normalizar”, disse o comerciante Ataildo Araújo.
Em outro estabelecimento de Itabuna, o estoque acabou no último sábado (12). Desde então, as motos de revenda estão paradas no estacionamento e somente galões de água são comercializados. Os revendedores seguem sem previsão de quando haverá gás disponível para compra.
No local, a média de venda diária é de 120 botijões de gás de cozinha. Já no cenário atual, com a falta do produto, o proprietário do estabelecimento acredita que a solução é fechar a empresa para evitar gastos.
”Infelizmente só nos cabe dispensar nossos funcionários, fechar a empresa e aguardar. Todos os revendedores estão passando pela mesma situação”, revela Abmael Silva Santos.
A população relata que é preciso percorrer longos percursos para poder comprar botijão de gás. O botijão na casa do representante comercial, Samuel Oliveira, acabou desde o domingo (13) e ele ainda não encontrou lugar para adquirir o produto.
”Já fui em três lugares e não consegui encontrar. Peguei emprestado o [botijão de gás] do meu sogro e estou esperando encontrar um para dar para ele”, relatou Samuel Oliveira.
A falta de gás tem afligindo os restaurantes de Vitória da Conquista. O estabelecimento de Mariana Pinheiro usa entre cinco e seis botijões de gás por mês. Os produtos são preparados nas chapas, fogões e fornos. Para se precaver, além dos quatro botijões armazenados no restaurante, os proprietários já compraram outros seis.
‘Temos outra quantidade reservada e estamos acompanhando porque se houver falta, já temos um estoque maior” , explicou a gerente financeira Mariana.
Há dois dias uma revendedora do município do sudoeste baiano não consegue encher os botijões. Diante da situação, a empresa não consegue atender os pedidos e assim como as outras, não tem previsão de quando o serviço será normalizado.
‘Só hoje foram uns sete pedidos de gás que eu não pude atender. quando chega é muito pouco. Esses dias consegui quinze botijões, quando fui buscar só tinham sete”, relatou Miguel Pereira, dono da revendedora.
”Garanti a reserva logo porque se não tiver o gás, como vou fazer comida?”, questionou Gelzuita.
Vitória da Conquista
A falta de gás tem afligindo os restaurantes de Vitória da Conquista. O estabelecimento de Mariana Pinheiro usa entre cinco e seis botijões de gás por mês. Os produtos são preparados nas chapas, fogões e fornos. Para se precaver, além dos quatro botijões armazenados no restaurante, os proprietários já compraram outros seis.
‘Temos outra quantidade reservada e estamos acompanhando porque se houver falta, já temos um estoque maior” , explicou a gerente financeira Mariana.
Há dois dias uma revendedora do município do sudoeste baiano não consegue encher os botijões. Diante da situação, a empresa não consegue atender os pedidos e assim como as outras, não tem previsão de quando o serviço será normalizado.
‘Só hoje foram uns sete pedidos de gás que eu não pude atender. quando chega é muito pouco. Esses dias consegui quinze botijões, quando fui buscar só tinham sete”, relatou Miguel Pereira, dono da revendedora.
G1
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