A partir deste domingo (31), os remédios podem ter um reajuste de até 4,5% em seus preços. A informação foi oficializada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) nessa quinta-feira (28) e publicada no Diário Oficial da União.
Esse será o reajuste anual do setor, que funciona como um valor máximo. O cálculo do percentual leva em consideração a inflação do período. Em fevereiro o IPCA ficou justamente em em 4,5% no acumulado dos últimos 12 meses. Índices como produtividade do setor, custos de produção e promoção de concorrência, que não são medidos pelo IPCA, mas costumam ser levados em consideração no cálculo do reajuste, foram estabelecidos como zero pela CMED.
As empresas farmacêuticas detentoras de registro de medicamentos têm 15 dias para ajustar os preços. Isso significa que o aumento não será imediato, depende de cada farmácia e indústria.
Esse é o menor aumento desde a pandemia da covid-19. Em 2020, quando o primeiro caso da doença foi registrado no país, o reajuste no segmento foi de 4,08%. Após isso, chegou a 10,89% em 2022, maior patamar desde 2016. Já no ano passado, o aumento foi de 5,6%.
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