O presidente russo, Vladimir Putin, deve decretar “guerra total” no próximo dia 9 de maio, no mesmo dia em que a Rússia obteve vitória sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial. As informações são das agências de inteligência britânica.
De acordo com o jornal The Independent, Putin deve abandonar a “operação militar especial” e decretar uma “guerra total” a Kiev. O presidente quer uma “vingança” pelas derrotas que vem sofrendo desde o início da guerra em fevereiro. Como consequência, o Kremlin deve ativar a Lei marcial.
Em resposta aos rumores de uma “guerra total”, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse que os países que se opõem à invasão da Ucrânia pela Rússia devem dobrar seu apoio.
Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o fornecimento de armas pesadas a Kiev representa uma ameaça à segurança do país do leste europeu.
Milhões não conseguem fugir
A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) lembrou nesta semana que os países vizinhos à Ucrânia estão lidando com um enorme fluxo de refugiados e estão oferecendo proteção e outros serviços para essa população.
A porta-voz do Acnur, Shabia Mantoo, pediu ajuda para ajudar aproximadamente 8,3 milhões de ucranianos que fugiram do país desde o início da guerra, sendo que 90% das mulheres e crianças. Ela ainda afirmou que quase 13 milhões de pessoas devem estar sitiadas no país, sem conseguir sair de várias áreas devido aos riscos de segurança.
Mantoo afirmou que Acnur e parceiros estão buscando US$ 1,85 bilhão, verba que será usada no apoio aos civis da Ucrânia que estão agora abrigados em países vizinhos, como Polônia, Moldávia, Romênia, Hungria e Eslováquia.
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