“O protocolo estava certo. Tem álcool em gel em todas as salas, existe distanciamento social. O colégio se preparou. Infelizmente os professores não vieram e estamos voltando para casa”, disse Ana Beatriz Torres, estudante.
“Eu tenho dificuldade de aprender remotamente. Mas, voltaremos. E temos que aguardar eles [professores] fazerem um acordo novamente. Na quarta-feira tem uma reunião para ver o que vai acontecer”, acrescentou.
Um dos alunos chegou atrasado ao colégio e os portões já estavam fechados. Ele não quis falar com a reportagem do Bahia Notícias.
Chateados por não terem sido avisados da ausência dos professores pela escola, alunos do 1º ano voltaram para casa para ter aula remota ainda nesta segunda. Segundo eles, essa foi a recomendação da escola.
Os estudantes também afirmaram que os professores já haviam avisado ao colégio que não iriam presencialmente. Mesmo assim, a instituição pediu aos alunos para irem.
“Eu acho uma falta de segurança. Vem para cá, quando chega aqui tem que volta para casa, gastar um dinheiro desnecessário”, disse um dos alunos que mora na Suburbana.
No início do mês, o sindicato APLB já havia informado que o governador Rui Costa enfrentaria dificuldade para concretizar o retorno. Uma pesquisa interna realizada pela própria APLB consultou 13 mil profissionais em todo o território baiano. Destes, 97% decidiram que só retornarão as aulas presenciais após concluírem o calendário vacinal com a aplicação da segunda dose
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