Um poema de fim de ano
Em poemas de fim de ano
Não podem faltar os planos
Enganos ou desenganos
Pois, queira ou não, isto é do ser humano
Assunto daqui mesmo, deste plano.
Seja menino, homem, menina ou mulher
Movidos pelo desejo de ser ou ter o que se quer
A vida que sonhara com fé
Mas a fé sem a obra é morta
Já dizia o homem de Nazaré.
O que planejei e deixei de fazer é autoengano
Por dúvida, preguiça ou desânimo
Se há alguma culpa não é do outro ou mesmo dos céus
Mesmo crendo nas forças divinas como combustível vital
Também acredito que cada gesto nos leva ao bem ou ao mal.
Aos que chegaram até aqui
Estão concluindo mais uma jornada
De janeiro a dezembro no Brasil
De Janvier a décembre na França
Aqui, ali, ou acolá é um Déjà vi de esperança.
Conheço um mestre vate cinquentenário
Que se alimenta do tempo
Mas se atrapalha no calendário
Ele vaticina a alegria, a tristeza, a guerra e a paz
E a cada fim de ano mira o rio da vida renovado em frente ao cais.
Professor Albione Souza é historiador e escritor ipiauense
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