Combater os ataques a estudantes e às escolas com ações integradas entre todas as esferas do poder federal e estaduais, discutir iniciativas para aumentar a segurança no ambiente escolar e adotar com urgência medidas para impedir a apologia à violência nas plataformas de redes sociais.
Esses são alguns dos objetivos de uma grande reunião que acontece nesta manhã de terça-feira (18) no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, além dos governadores, ministros de Estado e lideranças partidárias.
O encontro foi requisitado por Lula para discutir ações emergenciais possíveis para frear a onda de ataques a escolas que vêm acontecendo nas últimas semanas. Segundo informou o governo, somente nos últimos dez dias, autoridades estaduais e federais investigaram 1.294 ameaças de ataques a escolas brasileiras. As investigações, como destacou na reunião o ministro da Justiça, Flávio Dino, resultaram em 225 prisões de maiores de idade ou apreensões de menores de idade.
Ao abrir a reunião, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que os ataques a crianças e estudantes têm a mesma raiz dos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília, por serem alimentados pelo discurso de ódio, preconceito e racismo propagado principalmente em redes sociais. O ministro enfatizou ainda que nesta terça completam-se 100 dias do ato de vandalismo que causou grande destruição nas sedes dos três poderes.
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