O policial militar Givaldo Ferreira Santos, acusado de matar a tiros o advogado José Urbano do Nascimento Júnior em novembro de 2012, vai ser julgado por um júri popular na cidade de Rio Real, na Bahia. A denúncia feita pelo Ministério Público do estado (MP-BA) foi acolhida nesta terça-feira (25).
O juízo colegiado da Vara Criminal de Rio Real ainda decidiu manter a prisão preventiva do PM sem a possibilidade de recorrer em liberdade.
Na decisão, o juízo considerou o relato de testemunhas que reconheceram o PM e atestam seu envolvimento no caso. Também foram adicionas duas qualificadoras ao crime: motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima.
José Urbano foi assassinado com um tiro nas costas, dentro de seu veículo, meses após ter tido um desentendimento com Givaldo. O crime teria sido motivado por vingança, após o advogado defender um cliente das agressões do militar.
No Brasil, o júri popular detém a competência para julgar os crimes dolosos contra a vida, ou seja, aqueles que ocorrem com intenção de matar.
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