A Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deflagraram a Operação Vapor Digital, nesta terça-feira (28), que investiga crimes de contrabando, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e organização criminosa envolvendo cigarros eletrônicos.
O início das operações foi em fevereiro deste ano, após três apreensões da Receita Federal realizadas nos Correios em empresas de transporte aéreo. A PF informou em nota que, na ocasião, foram apreendidos mais de 7,5 mil cigarros eletrônicos, destinados a pessoas físicas, jurídicas e distribuidoras de Manaus.
Com as apurações, 11 suspeitos e 16 estabelecimentos, maioria tabacarias, foram identificados por funcionarem como pontos de vendas de cigarros eletrônicos. “A investigação identificou ainda a falsidade documental, principalmente de notas fiscais, para ludibriar a investigação”.
“Uma distribuidora tentou introduzir o produto na cidade com nota fiscal de capas de telefones celulares. Ainda, durante a investigação, foi possível identificar que alguns proprietários dos estabelecimentos movimentaram grande quantidade de valores em espécie num curto período de tempo”, destacou a nota.
Além disso, a pasta ressalta que as medidas cautelares de busca e apreensão buscam, principalmente, retirar os produtos ilícitos de circulação e obter elementos que comprovem a prática dos crimes investigados, além de “aprofundar a investigação sobre o destino dos recursos”.
No total, 110 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal cumprem 27 mandados de busca e apreensão em locais classificados pela corporação como estratégicos em Manaus. A PF completa que foi concedido judicialmente a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos que vendem o produto e a suspensão de perfis de redes sociais.
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