Pedro Bonfim analisa novo momento mundial com a posse de Trump como presidente dos Estados Unidos

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As tensões do mundo com as propostas do Mr. Trump

Sei da complexidade do tema abordado para compreensão do leitor leigo em geopolítica do mundo, diante do programa de governo nesse mandato repleto de força e ameaças que será iniciado nesta segunda feira

É claro que devemos abordar o espírito democrático da gigante Nação do Norte, com o maior poder econômico, tecnológico e militar do planeta, cujas bases da relação com o mundo estão sendo ameaçadas e veja o porquê: segundo promessa de campanha, será o resgate dos Estados Unidos ou a América para os americanos, frase adorada pelos ultra nacionalistas como por toda a sociedade estadunidense. O primeiro ponta pé será nos imigrantes ilegais, o que não é de estranhar ao aspecto da ilegalidade, medida que banirá só do Brasil, 230.000 pessoas o que causa arrepio à aquela comunidade, sem falar em outros de países estrangeiros que deve somar milhões de trabalhadores que sonharam com a terra do Tio Sam, como solução de suas vidas.

No segundo plano, vêm alguns temas polêmicos como, fazer do Canadá parte dos Estados Unidos, recuperar o canal do Panamá, afetando a soberania daquele país, comprar a Groelândia, maior ilha do mundo ainda que para isso tenha que usar a força, mudar o nome do estreito ou canal do México, também

Taxar em 60 por cento as importações da China, em dez por cento as de outros países, acabar com a guerra da Ucrânia, o que seria positivo a depender de como, desgarrar da Otan, exigindo mais dos países europeus e afinal, exercendo uma política bem diferente com relação aos seus aliados. Também o isolamento que pretende impor ao México, que seria terrível aquela nação vizinha. Mas o seu maior adversário será a China diante do seu crescimento e expansionismo, enquanto que os Estados Unidos vem perdendo terreno.

Diante do seu programa de governo, algumas perguntas poder-se-á fazer como:

Haverá um novo período de guerra fria no campo comercial dessa vez? Volta a política Monroe do passado? Como fica a geopolítica do Pentágono, responsável pelos interesses americanos no mundo, seja no campo militar ou no campo político e econômico?

Como ficarão os tratados internacionais sobre a preservação do meio ambiente, já o novo presidente afirma que não levará em consideração, inclusive promoverá a todo custo a prospecção de petróleo? Outra questão que preocupa é a questão de Formosa caso a China deseje resgatar, já que não reconhece a sua independência? Será que alguém acha que o presidente Xi Ji Ping assistirá tudo isso num camarote e sem a menor reação?

De uma coisa tenha certeza: o homem veio com grande força política e já domina o congresso norteamericano, está cercado dos bmaiores bilionários, e já impôs ao seu aliado Benjamim Natanyahu, o final da guerra com a Palestina, e hoje o Hamas iniciou a liberdade dos reféns. É claro que nem todas as promessas de campanha serão cumpridas mas esteja certo de que não será um blefe nos seus propósitos, que são os mesmos da extrema direita mundial que tem crescido nas urnas, sem juízo de valor sobre a ideologia.

Por outro lado a política norteamericana tem de certa forma desprezado a América do Sul, deixando o espaço ser ocupado pela China e outras nações que ora expandem suas economias e investimentos o que preocupa os economistas de Haward, assim como os estrategistas da West Point Academy, assim como o próprio poderoso Pentágono. Vamos aguardar os cem dias de governo do Sr. Trump e ver as reações internas e externas.

Gostaria de ler comentários dos amantes dopresente tema, com conhecimento e educação, ainda que discordando do pensamento exposto. É claro que com argumentos fortes.

Pedro Bonfim é advogado e comunicador ipiauense


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