Passageiros em um avião da Turkish Airlines que voavam para o Sudão tiveram que dominar um um homem que começou a gritar alguns minutos após a decolagem e começou a esmurrar um compartimento de máscara de oxigênio e uma janela, antes de empurrar comissários e correr em direção à cabine dos pilotos.
O fotógrafo da Associated Press Hussein Malla estava no voo na sexta-feira (14) e disse que vários passageiros detiveram o homem na classe executiva do Boeing 737-900. Os comissários de bordo acalmaram o homem após cerca de 15 minutos e ele foi levado de volta a um assento enquanto o avião seguia em direção a Cartum. Os comissários disseram que o homem estava reclamando por não conseguir respirar.
Após cerca de 2 horas e meia, os pilotos anunciaram que o avião estava voltando para Istambul. Poucos minutos depois, o homem de repente se levantou e se dirigiu para a frente do avião, onde outros passageiros o agarraram e tentaram prendê-lo com travas de plástico fornecidas pelos comissários de bordo, mas ele resistiu.
Os passageiros gritavam de medo e as crianças choravam.
O avião pousou em Istambul cerca de três horas depois de decolar e a polícia escoltou o homem para fora. Quando ele saiu, apertou a mão de alguns passageiros e beijou algumas crianças.
Uma autoridade da Turkish Airlines confirmou no sábado o relato de Malla, dizendo que um homem sudanês de 35 anos no voo TK680 de Istambul para Cartum manifestou comportamento agressivo, causando danos ao avião e ferindo física e verbalmente outros passageiros.
Ele disse que a companhia foi forçada a aplicar procedimentos dirigidos a “passageiros com comportamentos inadmissíveis” para evitar mais danos aos demais passageiros e garantir a segurança do voo, o que significou desviar o avião de volta para Istambul. A aeronave teve ainda que dar voltas no ar para reduzir o combustível antes do pouso.
Não ficou claro se o homem, que estava sob custódia da polícia, estava psicologicamente perturbado, disse a autoridade. Ele falou com o AP em condição de anonimato, de acordo com o regulamento.
Ele disse que a companhia aérea decidirá mais tarde se deve registrar uma queixa legal contra o passageiro.
G1
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