Após o massacre que deixou pelo menos 57 pessoas mortas no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, 866 detentos foram transferidos da região metropolitana de Belém para outros presídios. O objetivo é impedir que novas brigas de facções aconteçam.
Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) a ação não foi bem recebida pelos presos. “No começo eles tiveram certa resistência. Tocaram fogo nas celas, cortaram colchões, entupiram os vasos e alagaram as celas. Fizeram uma bagunça generalizada justamente para que o nosso serviço tivesse um pouco mais de trabalho”, disse o diretor de uma das penitenciárias envolvidas, Geraldo Gomes.
Ontem (31), quatro detentos que sobreviveram ao massacre no presídio foram assassinados durante uma outra transferência. O governo do Pará afirmou que as mortes ocorreram dentro de um caminhão de transporte em decorrência de um confronto entre duas facções que disputam o controle do presídio de Altamira.
Metro 1
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