Hospitais lotados, médicos tendo que escolher qual paciente fica com a vaga, empresas fornecedoras de oxigênio sem ter como ampliar a oferta, equipes de saúde trabalhando no limite físico e mental, dificuldade de novas contratações e números de internações, casos e mortes que crescem mais rápido do que a capacidade de resposta do sistema de saúde, estão entre pontos em comum do momento atual da pandemia nas cidades de Minas Gerais.
O cenário, descrito por prefeitos e profissionais de saúde ouvidos pela Folha de S.Paulo, foi destacado também pelo governador Romeu Zema (Novo) durante o anúncio da decisão de colocar todos os 853 municípios do estado sob medidas de lockdown, como toque de recolher das 20h às 5h, na onda roxa do plano que orienta as atividades durante a pandemia, na última terça-feira (16).