O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) sustenta que o senador Flávio Bolsonaro lavou até R$ 2,3 milhões com transações imobiliárias e também com sua loja de chocolates em um shopping da Barra da Tijuca, de acordo com reportagem da Folha, publicada hoje (20).
Todas as operações eram em grande quantidade de dinheiro vivo. Segundo o MP-RJ, a origem desses valores é o esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que seria operado por seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
A investigação aponta que o objetivo com a lavagem de dinheiro seria viabilizar que o dinheiro em espécie obtido de maneira ilegal ganhe ares de legalidade ao integrarem o patrimônio do senador e de sua loja, da qual tem 50% da sociedade.