A indústria automotiva brasileira precisa aproveitar os anos necessários até a aprovação do acordo entre Mercosul e União Europeia para ganhar produtividade e reduzir custos, se não quiser ser atropelada pela concorrência externa, avalia o setor.
Essas mudanças dependem, para associações do segmento, de reformas estruturais como a da Previdência e a tributária, que atraiam investimentos para o país e aumentem o nível de competitividade das empresas nacionais.
Para Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação dos fabricantes de veículos), não é uma possibilidade que o acordo entre em vigor sem as reformas terem sido aprovadas. “Não existe esse cenário. O Brasil agora tem data para estar preparado.”