Operação que motivou desfile de blindados por Brasília no dia do voto impresso custou R$ 3,7 milhões ao Estado

A Operação Formosa, que serviu como pretexto para que as Forças Armadas do Brasil promovessem um desfile intimidatório pela Esplanada dos Ministérios no mesmo dia em que o Congresso Nacional votaria a PEC do voto impresso, defendida com unhas e dentes por Jair Bolsonaro, custou aos cofres públicos R$ 3,7 milhões, de acordo com o Estado de S. Paulo. O jornal obteve o dado via Lei de Acesso à Informação (LAI).

A Operação Formosa acontece anualmente em Goiás, mas somente em 2021 foi realizado um desfile de blindados com o – suposto – objetivo de entregar ao chefe do governo federal um convite para acompanhar o treinamento militar.

O desfile, que virou piada por causa de um dos blindados aparentemente com problemas de manutenção, ocorreu em 10 de agosto, quando a Câmara dos Deputados rejeitou PEC do voto impresso.

Dos R$ 3,7 milhões gastos com a operação, R$ 1,78 milhão foi utilizado o custeio de bases, R$ 1,03 milhão para locação de ônibus para transporte, R$ 721 mil para combustíveis, lubrificantes e graxas, R$ 98,7 mil para materiais de saúde, R$ 16,6 mil para suprimentos de fundos e R$ 15 mil para passagens e diárias.

A Marinha afirma que a Operação Formosa é realizada desde 1988 “com o propósito de assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa”.

Brasil 247


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