Após passar por fiscalização da Polícia Federal (PF), 17 empresas com sede na Bahia tiveram suas atividades encerradas. São empresas do ramo de segurança privada em comércios, condomínios, casas noturnas e outros espaços, que atuavam sem autorização da PF.
Os atos foram cumpridos no âmbito da Operação Segurança Legal VIII, que combate organizações clandestinas do setor. Em quase todo o país — a exceção foi o Rio Grande do Sul, por conta das enchentes —, cerca de 500 estabelecimentos foram fiscalizados.
Na Bahia, 25 policiais federais participaram da operação na quinta-feira (23). A fiscalização ocorreu em empresas de Salvador e na Região Metropolitana, onde quatro organizações tiveram as atividades encerradas e outras seis cidades:
Feira de Santana (2 empresas)
Vitória da Conquista (4)
Juazeiro (3)
Porto Seguro (2)
Barreiras (1)
Ilhéus (1)
Desde 2017, a PF realiza essa operação, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada, em Brasília/DF, e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas do interior.
A corporação argumenta que a contratação desses serviços de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
Além disso, as empresas que atuam na clandestinidade não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela PF podem prestar serviços e contratar vigilantes.
G1
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