Os recentes anúncios de verbas emergenciais por parte dos governos federal e estaduais visando o atendimento às vítimas de desastres naturais e a reconstrução de áreas afetadas não oferecem garantias suficientes de segurança para os moradores das regiões atingidas.
Obras de prevenção contra enchentes, em pelo menos seis estados brasileiros, arrastam-se por até 15 anos, com um montante prometido de gastos que chega a R$ 7,3 bilhões (valores corrigidos). Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, estados frequentemente impactados por fortes eventos climáticos, possuem projetos de obras destinadas a mitigar os efeitos desses fenômenos naturais, porém, essas iniciativas ainda não se materializaram. A reportagem é do jornal “O Globo”.
A Bahia, por exemplo, que enfrentou graves inundações no final de 2021, também enfrenta atrasos em obras essenciais. Embora tenha sido anunciada a liberação de R$ 136 milhões (corrigidos) para auxiliar as cidades afetadas, cerca de 190 localidades foram prejudicadas e 30 pessoas perderam suas vidas.
No entanto, desde 2013, existem ações em andamento para prevenir enchentes. Em Salvador, por exemplo, estão em andamento 120 obras de contenção de encostas, com um orçamento de R$ 282,2 milhões (corrigidos), iniciadas em 2014. Outras obras, datadas de 2013, no valor de R$ 44,8 milhões (corrigidos), foram paralisadas com 89% do projeto executado. Tanto Itabuna quanto Ilhéus concentram esforços em obras de prevenção de enchentes, totalizando um investimento de R$ 7,6 milhões (corrigidos). Em Itabuna, destaca-se a macrodrenagem iniciada em 2010, enquanto em Ilhéus, há a recuperação de encostas, datada de 2016.
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