As novas manchas de óleo que apareceram na praia de Itacimirim, no litoral norte da Bahia, aparentam ser resquícios do desastre ambiental ocorrido em 2019. As informações são do diretor do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, Francisco Kelmo.
“A quantidade que encontramos não foi grande. O material que foi removido deve dar algo em torno de 50 kg. O material foi levado para teste, mas ao que parece é decorrente daquele derramamento de dois anos”, diz Kelmo. Em agosto de 2019, um intenso vazamento de óleo atingiu o litoral brasileiro e, em outubro, as manchas alcançaram as águas da Bahia — se estendendo pelos 1.100 quilômetros da costa litorânea do estado. O dano ambiental, em todo Nordeste, é estimado em R$ 50 bilhões. O óleo que contaminou as praias é de origem venezuelana e estava dentro de um cargueiro de bandeira da Grécia.
Sobre a quantidade encontrada em Itacimirim, Kelmo diz que continua sendo maléfico aos ecossistemas. “Ele perdeu a propriedade do cheiro forte, mas há outros compostos pesados que influenciam na vida marinha e prejudica os ecossistemas”, diz.
Metro 1
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