O navio mercante grego Bouboulina, possível responsável pelo vazamento de petróleo que contamina o litoral do Nordeste, está ancorado em um porto da Nigéria, segundo informações da Polícia Federal.
Os investigadores do caso acionaram a Polícia Internacional (Interpol) para identificar e cobrar explicações do comandante do navio e dos dirigentes da empresa proprietária da embarcação.
O comandante e a empresa estão sendo investigados por pelo menos três crimes: poluir o meio ambiente, não adotar medidas preventivas para evitar danos ambientais e não comunicar às autoridades competentes o derramamento de óleo na costa brasileira.
“Não sabemos ainda se o crime foi doloso (intencional) ou culposo (não intencional. Tem indícios suficientes de autoria, da empresa e do navio. Em crimes ambientais empresas são indiciadas. As empresas também são acusadas de crime ambiental. Não só para a pessoa do comandante e a tripulação, mas também a empresas”, disse o delegado Agostinho Cascardo. “O que chegou à costa brasileira é uma fração. O que mostra que foi um pequeno vazamento ou um descarte intencional”.
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