Segundo levantamento do IBGE, as mulheres baianas dedicam pouco mais que o dobro de horas semanais aos afazeres domésticos e cuidados com pessoas, quando comparadas aos homens. Em média, elas despendiam 23,1 horas por semana nessas atividades, frente a 10,9 horas dos homens. Os dados são de 2022.
Em relação às diferenças raciais, as mulheres brancas ocupadas gastavam 17 horas semanais em afazeres e cuidados de pessoas, enquanto as mulheres pretas ou pardas ocupadas gastavam 19,5 horas, ou seja, 2,5 horas por semana a mais. Nessa comparação, a Bahia tinha a 2ª maior entre os estados.
De acordo com o mesmo levantamento, na Bahia 53,3% das mulheres entre 25 e 54 anos de idade trabalhavam naquele ano. Essa proporção aumentava para 56,8% entre as que moravam em domicílios onde não havia nenhuma criança de até 6 anos; e caía para 45,7% entre as mulheres que tinham ao menos uma criança em casa. Com isso, as mulheres baianas com criança em casa tinham um nível de ocupação 19,5% menor do que as mulheres sem criança em casa. Essa desigualdade era a 4ª maior entre os estados.
A Bahia também foi o estado com a maior diferença entre as taxas de desocupação para mulheres pretas ou pardas (19,9%) e mulheres brancas (11,9%). Estas, por sua vez, apresentaram um indicador menor do que o dos homens (12,3%) pela primeira vez, nos 11 anos de série histórica.
Correio24Horas
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