O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti rejeitou, nesta quarta-feira (5), conceder salvo-conduto ao economista e empresário Eduardo Fauzi – suspeito de atacar a sede da produtora Porta dos Fundos no fim do ano passado.
O ataque é investigado como possível represália ao “Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo”, exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto, e gerou críticas à produtora Porta dos Fundos nas redes sociais.
O ministro não viu elementos de ilegalidade, na ordem de prisão expedida, que justificassem a concessão de um habeas corpus preventivo a Fauzi. O pedido ainda será julgado de modo definitivo pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Desde 31 de dezembro, Fauzi é considerado foragido. A Polícia Federal colocou o empresário na lista de difusão vermelha da Interpol. Ao ter o nome incluído na lista vermelha, a pessoa pode ser presa por qualquer força policial do país em que esteja.
No fim do ano passado, a Polícia do Rio tentou cumprir o mandado de prisão contra ele expedido pela Justiça. Conforme os investigadores, Fauzi fugiu para a Rússia em 29 de dezembro.
O ataque à produtora aconteceu no dia 24 de dezembro. Segundo os investigadores, cinco pessoas participaram do ataque, e Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
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