Ministério da Saúde admite que variante Ômicron predomina no Brasil

Foto: Agência Brasil

Com pouco mais de 40 dias circulando no Brasil, a variante Ômicron, da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, já é a principal cepa infectante no país.

A confirmação ocorreu nesta terça-feira (11/1). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao chegar à sede da pasta, em Brasília, foi categórico: “A variante Ômicron já é prevalente no Brasil.”

De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

A cepa foi identificada pela primeira vez no país em 30 de novembro de 2021. A variante tem se mostrado mais contagiosa que as demais já registradas pelas autoridades sanitárias.

“Infelizmente, ela já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo ao aumento de casos. E como em outros países que têm uma campanha forte como a nossa [de vacinação], a nossa expectativa é que não ocorra um impacto em hospitalização e óbitos”, frisou.

A primeira morte causada pela variante Ômicron no Brasil foi confirmada em 6 de janeiro pela Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (GO).

O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a Covid-19: duas no esquema primário e uma de reforço.

Desde o início da pandemia, o Brasil já registrou 22,6 milhões de casos de Covid-19, sendo que 620 mil pessoas não resistiram às complicações da doença.

UTIs
Na segunda-feira (10/1), Queiroga afirmou que, em caso de aumento de internações por causa da variante Ômicron, o Brasil tem a capacidade de duplicar a quantidade de leitos de terapia intensiva (UTIs).

Queiroga comentou brevemente o comportamento sanitário que a variante tem tido no Brasil. “A Ômicron é mais transmissível, mas não temos observado um aumento de óbitos”, pontuou.

Por fim, o ministro disse estar confiante. “O cenário pandêmico é de incerteza, por causa da Ômicron, mas temos a esperança de não haver uma explosão de internações e de mortes”, concluiu.

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