Dos 41 presos em uma “rinha” de cachorros em uma chácara em Mairiporã, na Grande São Paulo, na noite deste sábado (14), apenas um teve a prisão mantida pela Justiça após audiência de custódia no Fórum de Guarulhos nesta segunda-feira (16).
O homem que teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) é suspeito de organizar o evento. Ele foi apontado pelo proprietário do sítio como responsável por alugar o local e por fazer o pagamento da locação.
Entre os detidos que foram liberados estão o veterinário e o médico que, segundo a Polícia Civil, eram responsáveis por reanimar os cães machucados durante as lutas. O juiz determinou o envio dos termos de flagrante envolvendo os dois para os respectivos conselhos de Medicina e de Medicina Veterinária onde eles estão registrados.
Quatro estrangeiros que foram presos em flagrante tiveram a soltura decretada mediante pagamento de fiança. Eles também ficam proibidos de deixar o Brasil e devem entregar seus passaportes.
Todos os envolvidos serão indiciados por associação criminosa, maus tratos a animais e jogo de azar. Os detidos que foram liberados terão que pagar fianças que variam de 2 a 60 salários mínimos.
A soltura foi determinada porque eles são réus primários e possuem residência fixa no país, segundo o juiz. “Em que pese a reprovabilidade do comportamento dos autuados, os fatos não são graves a ponto de justificar a decretação da prisão preventiva”, afirma o juiz André Luiz da Silva da Cunha em sua decisão.
G1
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