Janaína Paschoal pede o afastamento de Bolsonaro: “crimes contra a saúde pública”

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) defendeu o afastamento de Jair Bolsonaro do cargo da presidência da República depois da participação dele nas manifestações populares ocorridas no domingo (15).

“É inadmissível, é injustificável, é indefensável. Crime contra a saúde pública. Desrespeitou a ordem de seu ministro da Saúde (Luiz Henrique Mandetta)”, discursou Janaína, na tribuna da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), na tarde desta segunda-feira.

“Crime contra a saúde pública”

Janaina Paschoal (@janainadobras), uma das autoras do pedido de impeachment de @dilmabr, pedindo o afastamento URGENTE de Bolsonaro. Segundo ela, o presidente cometeu um crime, mas não há tempo pra impeachment.

A autora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff sugeriu deixar o vice-presidente assumir. “Esse senhor tem que sair da Presidência da República. Deixa o Mourão. (…) Como um homem um que está possivelmente infectado vai para o meio da multidão. Como um homem que faz uma live na quinta e diz para não ter protestos, vai participar desses mesmos protestos e manda os deputados que são pau-mandados deles chamar o povo para a rua”, afirmou a parlamentar.
Janaína afirmou ainda estar arrependida de ter apoiado e inclusive votado no atual presidente. “Eu me arrependi do meu voto. Que país é esse? Como é que esse homem vai lá, potencialmente contaminando as pessoas, pegando nas mãos, beijando. Ele tá brincando? Ele acha que ele pode tudo? As autoridades têm que se unir e pedir para se afastar. Nós não temos tempo para um processo de impeachment”, completou.

PARTICIPAÇÃO NOS ATOS

Bolsonaro contrariou as recomendações do próprio ministério da Saúde e saiu às ruas para cumprimentar apoiadores e celebrar os atos realizados neste domingo (15).
Criticado pela participação, Bolsonaro  afirmou que assumirá a responsabilidade caso tenha se contaminado ao interagir com a população, contrariando indicações médicas. No domingo, ainda desafiou os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a ir às ruas para ver “como são recebidos”.
“Com toda certeza, muitos pegarão isso, independentemente dos cuidados que tomem. Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Devemos respeitar, tomar as medidas sanitárias cabíveis, mas não podemos entrar numa neurose, como se fosse o fim do mundo” afirmou o presidente, em entrevista à CNN Brasil.

O presidente afirmou também que realizará novo teste para coronavírus na próxima terça-feira (17).

Nas ruas mesmo com pandemia, apoiadores de Bolsonaro chamam coronavírus de ‘mentira’

Simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro em ato na avenida Paulista neste domingo (15) desafiaram a pandemia de coronavírus e se concentraram em frente à sede da Fiesp (federação das indústria). Grande parte dos manifestantes é de idosos, grupo de risco da doença.

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