Na noite desta sexta-feira (19) por volta das 21h, guarnições da Polícia Militar de Itabuna realizavam rondas de rotina pelos bairros da cidade, quando ao chegar no escadão do bairro Daniel Gomes, que dá acesso ao bairro Pedro Jerônimo, foram recebidos a tiros por um grupo de homens armados.
Policiais da GTM, Rotam, e outros a bordo da viatura da segunda 2° Cia revidaram os tiros disparados pelos bandidos. Segundo as informações policiais, eram aproximadamente cinco homens que atiraram contra as guarnições.
Na troca de tiros intensa, um jovem de apenas 19 anos, identificado por Tayrone Souza Santos, levou a pior. Ele foi atingido e socorrido para o Hospital de Base pela própria Polícia Militar, mas não resistiu e morreu minutos depois de dar entrada na unidade de pronto-socorro.
A PM apresentou no Plantão Central da Polícia Civil, um revólver calibre .38 com quatro munições deflagradas e uma intacta, uma bucha de maconha, um cabo de carregador de celular, e R$70 em espécie. Segundo a polícia todo esse material estava com Tayrone.
De acordo com moradores da localidade que estão bastante assustados, informa que há suspeita de um ou dois homens baleados nesta ação. Informação ainda não confirmada pela polícia, indica que possivelmente um elemento de prenome Mateus também foi alvejado nesta troca de tiros. Até o fechamento desta matéria não foram coletadas informações oficiais sobre o estado de saúde do Mateus.
O pai de Tayrone estava na delegacia já tratando dos trâmites legais para fazer a liberação do corpo do seu filho nas primeiras horas deste sábado. O pai do jovem é morador do bairro Pedro Jerônimo, e tem um salão de beleza onde trabalha como barbeiro e cabeleireiro. “Ele abordou nosso redator chefe”, Jefferson Teixeira, na saída do Complexo Policial, e chorando pediu que não divulgasse a foto do seu filho morto.
Ele ainda informou que teve contato com seu filho minutos antes de saber da triste notícia. “Estava saindo de casa para ver uns amigos, no meio do caminho passei por ele e perguntei, vai para onde rapaz essa hora? e ele respondeu; vou ali meu pai. Ele ainda pediu o cabo de carregador de celular que estava comigo”. Relatou o pai do jovem chorando na porta do complexo policial.
Verdinho
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