Ipiauenses que não conseguem ficar em isolamento social geram risco maior de contágio

A cidade de Ipiaú já conta com cinco casos confirmados de Covid-19, oito ao todo na região. Neste meio tempo os moradores se encontram mantidos em sua casa em situação de isolamento social correto? Errado. Embora muitos obedeçam as determinações de saúde, uma grande parte simplesmente não consegue abandonar a rotina.

No final de semana a polícia teve de ser chamada para pôr fim ao popular Baba do Arara, no areião do Rio das Contas. Os praticantes de futebol simplesmente se juntaram para bater uma bolinha, como se nada estivesse acontecendo na Bahia, no Brasil e no mundo. Como se Ipiaú fosse uma cidade imune por direito.

Estamos no período considerado pelo Ministério da Saúde como pico da epidemia, entre os dias 6 e 20 de abril. É neste período que deverão ocorrer a maior parte dos contágios e um aumento crescente nos casos confirmados. O objetivo é manter o isolamento social para evitar que a pequena porcentagem de casos graves da doença precise utilizar serviços dos hospitais todos ao mesmo tempo, entupindo as UTIs. 

Fila para agência bancária na Praça Rui Barbosa na manhã desta segunda-feira (06)

O ministro Luiz Henrique Mandetta já advertiu que o sistema de saúde do país, com a procura que está ocorrendo, só resiste mais quinze dias antes de travar.

Um vídeo circula na internet mostrando situação em país vizinho do Brasil, o Equador, onde os mortos são deixados nas calçadas por falta de ambulâncias que possam fazer a remoção.

No Hospital Geral de Ipiaú só dispomos de oito leitos de UTI com ventiladores de respiração.

Enquanto isso, alguns ainda continuam mantendo aglomerações e quebrando o isolamento simplesmente porque “não tem paciência para ficar parado em casa” ou porque acreditam que “coronavírus não pega tão fácil assim”.

Celso Rommel / Ipiaú Online


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