Em contato com o programa Jornal da Manhã, o vereador Edson Marques comentou a respeito do impasse na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, que culminou com determinação da Justiça para a convocação de nova sessão e eleição.
Respondendo a afirmação feita pelo presidente interino Cláudio Nascimento no dia anterior de que vereadores tinham os diplomas em mãos mas teriam se recusado a entregar os títulos ele afirmou. ” Acho que se a Justiça determinou é porque tinha coisa errada ali”, disse.
“Aquilo não é brincadeira. Não estamos entendendo o que está acontecendo e o clima político em Ipiaú está tenso. Já tenho três noites que não consigo dormir direito “, acrescentou.
Edson desabafou ao dizer ainda que sua família estaria sendo “massacrada “. “Porque não posso concorrer ao cargo? Minha família está sendo massacrada. Minha esposa tem chorado como uma criança. Precisamos respeitar as opiniões. Os seis vereadores que não estão a favor da outra candidatura tem que ter suas opiniões respeitadas, sem propostas de dinheiro, sem perseguição”.
Microfones quebrados
Respondendo a pergunta sobre o que o teria levado a atirar no chão dois microfones do sistema de som da Câmara no dia da posse, Edson comentou: “A minha ira foi porque um rapaz que se diz funciona da prefeitura ofendeu meu filho e empurrou minha filha. Todo mundo viu. Ali esqueça o Edson vereador e veja o Edson pai”.
Quanto ao posicionamento político, ele fez questão de frisar que não é porque divergiu em um ponto que tenha virado oposição:
“Eu entendo que não existe situação ou oposição e sim divergência de pensamento. Não estamos brigando por poder, estamos lutando pelo bem de uma cidade. Laryssa está chegando com um governo diferente do de Maria e acho muito importante que cada qual tenha o direito de pensar diferente”.
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