Ipiaú: Professor de Itabuna diz que foi vítima de racismo; Polícia Militar rebate

 

Reprodução/Redes Sociais

O professor itabunense Willian Silva afirma que foi vítima de abordagem discriminatória e abusiva da Polícia Militar, na madrugada desta sexta-feira (30), na festa de São Pedro de Ipiaú, no Médio Rio de Contas. Segundo o professor de Nutrição, ele estava no camarote do evento e foi surpreendido por policiais militares. “Chegaram com cacetes me empurrando para a parede e me julgaram de ter furtado três celulares”, relatou Willian em uma rede social.

Na mesma publicação, o docente, que aparece em uma foto com as mãos para trás, rendido por um policial, questionou a formação dos agentes públicos. “Esses policiais são altamente despreparados, sem capacitação, sem abordagem adequada. Quem me conhece sabe que sempre estudei e sou trabalhador, uma pessoa idônea, não preciso roubar. Essa foi uma ação sem provas, arbitrária, sem provas”, acrescentou.

Para o educador, o modo como foi abordado, naquele contexto, manifestou preconceito estrutural associado à cor de sua pele, ou seja, racismo. “Só estou divulgando aqui porque eu preciso dar voz às pessoas pretas que passam todos os dias pelo julgamento e pelo preconceito estrutural. Vou procurar a justiça e procurar todos os meus direitos, porque eu nunca passei tanta vergonha. Pela minha mãe e familiares”, concluiu.

Willian foi conduzido para a Delegacia da Polícia Civil, prestou depoimento e foi liberado.

O QUE DIZ A POLÍCIA MILITAR

O setor de comunicação da Polícia Militar infromou em nota, que policiais militares foram acionados para averiguar denúncia de furtos de aparelhos celulares, em um camarote, em Ipiaú.

“Ao chegar [no camarote], os militares foram informados pelas vítimas sobre um possível autor dos furtos”, continua o texto. “Os PMs se aproximaram do homem [Willian Silva] para esclarecer o fato e foram recebidos de maneira agressiva, ele se jogou ao solo e começou a gritar. Durante a condução dos envolvidos ao posto policial, o homem agrediu um dos militares com chutes. As circunstâncias serão investigadas pela polícia judiciária [Polícia Civil]”, conclui.

O site tentou, mas não conseguiu contatar Willian Silva nem o tenente coronel Jocevã, comandante

Pímenta


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