Aos vereadores atentos aos riscos por que passam pessoas no cotidiano da cidade, o histórico de ataques de cães ferozes, ( especialmente os das raças pit bull e rotweiller e variedades afins ) em todo o Brasil não pode ficar despercebido, sob pena do risco de perda de vidas humanas.
Constantemente temos noticiado ataques desta variedade de cães a animais menores, crianças e idosos, que são seus alvos preferenciais. Em Ipiaú são vários os casos de morte de animais de pequeno porte devido à ataques violentos e impiedosos. Vale lembrar que a mordida de um cachorro pit bull tem força de duzentos quilos e pode estraçalhar ossos com facilidade, com impulso muitas vezes incontrolável para quem tenta salvar as vitimas. Confira dois casos que ilustram a gravidade do problema:
Em janeiro de 2012, um cão da raça pit bull teve de ser abatido com cinco tiros, no início da noite de domingo (22/01) por guardas municipais na cidade de Curitiba, Paraná. O ataque foi fotografado. Ele estraçalhou parte do braço do dono, atacado no quintal da residência. Mesmo com três tiros, o cachorro reagiu e avançou na cabeça, pescoço e no outro braço de Dejail César Gonçalves, 54 anos, que foi levado em estado grave ao hospital.
Em fevereiro do ano passado uma criança de apenas dois anos morreu após sofrer um ataque de um cachorro pitbull, na fazenda Mauá, na zona rural de Itamaraju. De acordo com informações de testemunhas, o ataque aconteceu quando a mãe, que estava em companhia da criança, havia saído de um rio da propriedade e seguia para casa. O cachorro estranhou a mulher e avançou contra a criança. O pitbull extremamente violento conseguiu tomar a criança dos braços da mãe e começou a morder. A mãe da criança e uma tia desesperadas ainda tentaram salvar a criança, mais também foram atacadas pelo cão raivoso.
A despeito da corrente que defende a hipótese de que o cachorro não é violento mas sim reflete uma tendência do dono, não se pode esperar para ver a tragédia e só depois tomar uma decisão. Em vários municípios já foram decretadas leis que só permitem o trânsito deste tipo de animal com focinheiras ou, ainda mais seguro, mantidos em cativeiro. Em alguns países esses cachorros estão sendo esterilizados para que não possam mais dar cria, evitando assim o risco de novos ataques.
Antes que o pior aconteça, que se mobilizem os agentes da lei.
Celso Rommel / Ipiaú on Line
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