Ipiaú: Médicos oftalmologistas alertam sobre a síndrome do olho seco

Dra Karina Watanabe e Dr Rodrigo Doyle atendem no Instituto de Oftalmologia

Uso prolongado de computadores ou dispositivos eletrônicos pode provocar o problema

A síndrome do olho seco, também conhecida como ceratoconjuntivite seca, é uma condição em que os olhos não produzem lágrimas suficientes ou as lágrimas evaporam rapidamente. Isso pode causar desconforto, irritação, vermelhidão, sensação de areia nos olhos, visão embaçada e sensibilidade à luz.

De acordo com a Dra. Karina Paula Watanabe Libera, que atende no Instituto de Oftalmologia  do Hospital e Clínica São Roque, existem várias causas para a síndrome do olho seco, incluindo envelhecimento, uso prolongado de computadores ou dispositivos eletrônicos, exposição a ambientes secos ou com ar condicionado, certos medicamentos, problemas nas glândulas lacrimais e condições médicas como artrite reumatoide ou lúpus, alertou a médica oftalmologista.

O tratamento para a síndrome do olho seco pode incluir o uso de lágrimas artificiais para lubrificar os olhos, medicamentos anti-inflamatórios, compressas quentes, mudanças no estilo de vida, como piscar mais frequentemente e evitar ambientes secos, e em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos para bloquear os ductos lacrimais e aumentar a retenção das lágrimas.

“A síndrome do olho seco não tem cura, mas é possível controlar a doença e restaurar a homeostase do filme lacrimal, através de algumas medidas:

– Modificação do ambiente local;
– Educação sobre potencial modificação dietética (incluindo suplementos de ácidos graxos essenciais);
– Identificação e potencial modificação/eliminação de medicações sistêmicas e/ou tóxicas ofensivas;
– Lubrificantes oculares de vários tipos (se disfunção da glândula de meibômio estiver presente, considerar suplementos contendo lipídeos);
– Higiene palpebral e compressas mornas de vários tipos.

Nos casos mais severos, outras opções deverão ser consideradas”, afirma Dr. Rodrigo Doyle Libera, Médico Oftalmologista.

É importante consultar um oftalmologista para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado para a síndrome do olho seco.

Ipiaú Online / Fábio Rodella


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