Ipiaú: Em nota oficial, Prefeitura contesta legalidade da paralisação dos professores e lamenta prejuízos ao alunado

Nota pública emitida pela Prefeitura Municipal de Ipiaú comenta paralisação dos professores da rede pública Municipal iniciada nesta quinta-feira (06). Confira na íntegra:

Paralisação promovida por sindicato dos professores adia início das aulas de milhares de alunos da rede municipal

Tendo em vista a paralisação de alguns professores que aderiram a orientação da APLB Ipiaú, a Prefeitura Municipal lamenta o ocorrido e informa que todas as providências estão sendo tomadas para evitar maiores prejuízos e o adiamento das aulas de nossos estudantes.

É preciso frisar que todo movimento em busca de direitos é legítimo, como também é dever de manifestantes respeitar a legislação vigente.

No caso da paralisação, ocorrida na manhã desta quinta-feira 06, data prevista para o início das aulas, não pode ser considerada legítima, por vários fatores.

O primeiro deles é que professores e sindicato APLB deixaram as salas de aula e paralisaram as atividades sem o aviso prévio à Secretaria de Educação, de 48 horas, previsto em lei. Pelo contrário, irregularmente o comunicado à Prefeitura somente foi realizado já durante a realização do movimento de paralisação, nesta data.

É imprudente culminar uma paralisação sem prévio comunicado sobre a data, fazendo-o no momento em que milhares de alunos já estavam prontos para iniciar o ano letivo, o transporte escolar mobilizado e a merenda escolar pronta para ser distribuída.

Segundo o Secretário de Educação, Alan Marcio Vitorino, “Em três anos de gestão, tivemos inúmeros avanços na educação que inclusive não ocorreram nos anos anteriores. Estamos com escolas reformadas para o início das aulas, tudo preparado para receber nossos alunos com todo carinho. A Secretaria de Educação sempre esteve aberta ao diálogo para resolver as questões da educação com responsabilidade e transparência. Em nenhum momento a APLB solicitou qualquer conversa ou negociação com a Secretária Municipal de Educação, tampouco previamente comunicou o ato de paralisação. Portanto não entendemos a motivação desse movimento que surpreendeu a todos nós ”, disse.

Ainda, segundo o gestor da pasta, embora tenha havido uma Assembleia na APLB para decidir sobre a paralisação, nenhum comunicado prévio foi feito a secretaria, a qual tomou conhecimento da paralisação após instalado o movimento, o que causa estranheza.

“A reivindicação de reajuste de 12,84%, novo parâmetro fornecido pelo governo federal este ano, parece ter sido tema usado para a paralisação, mas todos os manifestantes sabem por que já foi dito para eles que os municípios precisam fazer estudo de impacto financeiro na folha de pagamento, o que estamos fazendo e ainda formatar projeto de lei para ser enviado para a aprovação da câmara municipal. Isso demanda tempo de análise e diálogo para negociar de acordo com a nossa realidade ”, conclui o secretário.

A busca por avanços na educação é legítima a qualquer
cidadão, o que não pode ser entendido como legal são movimentos orquestrados por interesses incoerentes, atitudes que não contribuem para o progresso da educação municipal, apenas prejudicam os estudos de nossos munícipes e o futuro de nossas crianças.


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