Proprietários do estabelecimento comercial Ótica Teixeira, situado na Rua Dois de Julho, os comerciantes José Ivan Teixeira Souza e Antônio Machado da Silva participaram do programa Jornal da Nova em oportunidade que manifestaram indignação com os dois arrombamentos sofridos em curto espaço de tempo no centro de Ipiaú.
“Temos três funcionários que pagamos rigorosamente em dia. Pagamos nossos impostos corretamente e agora vamos ter de negociar para pagar o décimo terceiro e salários”, comentou Ivan.
O comerciante Antônio Machado cobrou da CDL a pronta resposta no caso. “Na época do início da pandemia eu recebi muita reclamação para fechar a loja e hoje até uma hora dessas não tivemos contato de ninguém para prestar solidariedade”, disse.
O primeiro arrombamento da loja aconteceu no dia 17 de setembro e o mais recente na madrugada de sábado (19). No primeiro foram levados 56 relógios de marca e no segundo o equivalente a mais de 38 mil reais em mercadorias.
“Ao todo são mais de 56 mil reais de prejuízo. É um empresa de pequeno porte e fica complicado pra gente sobreviver já que agora estamos sem dinheiro até para pagar os fornecedores e sem capital de giro. Nosso lucro do ano inteiro foi embora”, comentou Ivan que também relatou estar pagando um empréstimo do investimento da loja durante cinco anos e agora não tem como continuar arcando com as mensalidades.
Além do prejuízo das mercadorias, a porta de vidro arrombada pelos marginais custa cerca de 4 mil reais. Como os proprietários não conseguiram ainda fazer a reposição, estão pagando um vigia desarmado para dormir no interior do estabelecimento. Detalhe: o patrimônio da loja não tinha seguro.
A Ótica Teixeira faz parte da série de lojas arrombadas recentemente no centro da cidade. Os ataques também tiveram como alvos a loja Rei do Celular e a filial ipiauense das Lojas Americanas.
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