Ipiaú chega aos 90 anos de emancipação política e administrativa neste sábado (02).
Em meio a uma história que reflete o auge e a decadência da lavoura cacaueira, a cidade vive hoje uma expansão em sua população e economia, em grande parte causada pelo ciclo da mineração de níquel.
Nos últimos anos Ipiaú tem visto aportarem grandes empresas, filiais de lojas de departamentos, condomínios e, infelizmente, também os males do progresso: trânsito superlotado, poluição e criminalidade.
A necessidade de obras importantes como um anel viário e um polo industrial são hoje importantes demandas que a administração da prefeita Maria das Graças tem junto as esferas estadual e federal.
História
Historicamente, não é possível afirmar com certeza quando se deu a primeira ocupação do município de Ipiaú, mesmo havendo a comprovação da presença de ‘bandeiras’ originadas na Zona Sul, no alto sertão. Ainda assim, o que se sabe é que a habitação desse território contou com a presença da tribo indígena Tapuia, que contribuiu muito para a sua história e cultura.
Em 1913, Raimundo dos Santos ocupou a região da vila de Ibirataia (ex-Tesouras) e sabe-se que nas cercanias possuiu, ainda, duas ou três fazendas de plantações de cacau. É indiscutível que ele foi muito importante no desenvolvimento da lavoura cacaueira ao vender cacau para população ao redor. E em 1916, ele criou um distrito de Paz no povoado denominado de Alfredo Martins.
A popularização da região influenciou bastante na chegada de novos colonizadores que foram importantes para a povoação da região, pois se deslocaram habitantes de Jequié, Nossa Senhora da Conquista, Ilhéus, Camamu e Santarém, e esse constante fluxo de pessoas permitiu consequentemente a chegada de novos moradores e o crescimento do comércio. Em 1933, com grande influência, a vila passou a ser chamada de Rio Novo e em 1944 passou a ser reconhecido como município de Ipiaú como se conhece hoje em dia.
Ipiaú Online/ Wikipedia
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