O IPIAÚ ON LINE inicia esta semana uma série de reportagens visando debater o futuro da Terra de Rio Novo, a cidade polo da região que tem na sua base o desejo pelo desenvolvimento frustrado por várias crises, desde a cacaueira até a decepção com o ciclo do minério.
O tempo passa. Para quem tem meia idade a inauguração da Praça do Cinquentenário ainda está na memória. Acontece que já estamos completando este ano 85 anos de emancipação política. Ou seja: em 16 anos estaremos chegando ao centenário de Ipiaú, em 2033.
Quem ama sua terra quer ver o progresso chegando para evitar o crescimento da criminalidade; gerando empregos de qualidade visando que nossos filhos não tenham que migrar para os grandes centros, aumentando a renda com novos investimentos e assim trazendo a qualidade de vida tão sonhada.
Esse objetivo requer planejamento. Por não ter sido feito esse planejamento na formação da cidade é que hoje convivemos com ruas estreitas no centro, onde o trânsito e estacionamento de veículos se tornaram problemas de difícil solução. A geração que abriu essas ruas não pensou que teríamos no futuro um tráfego tão intenso. O erro se repete. Sem planejamento continuamos fazendo bairros onde as casas chegaram antes do esgotamento sanitário ou mesmo da iluminação pública.
Continuando assim, a tendência é termos no centenário de Ipiaú um aumento da pobreza, da marginalidade e do subemprego.
Existem saídas que dependem de soluções administrativas, que só podem ser atingidas se desvinculadas de partidos ou grupos políticos. Os futuros prefeitos ou prefeitas precisarão ter o compromisso da continuidade das obras e projetos, gestão após gestão, já que as grandes obras não ficam prontas em quatro anos.
Para ajudar essa reflexão, estamos convidando a comunidade ipiauense, especialmente seus pensadores, a nos enviar idéias. Que Ipiaú queremos para 2033 e o que é necessário para que esse desejo de uma vida melhor se torne realidade?
Celso Rommel
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