A pesquisa divulgada pelo Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (23) mostra que houve um avanço de 12,8% na qualidade de vida dos brasileiro. O Índice de desempenho socioeconômico, que leva em consideração o intervalo de nove anos (entre 2008-2009 e 2017-2018), alcança temas como bem-estar, desigualdade, exclusão social e pobreza, e traz recortes variados.
Porém o levantamento ainda destaca que a realidade econômica do país permanece desigual. O analista da pesquisa, Leonardo Santos de Oliveira, avalia que a desigualdade segue sem avanço. Os dados apontam menos bem-estar nas famílias em que a pessoa de referência é preta ou parda, mulher, com menor renda ou baixo grau de instrução.
O levantamento reuniu esses parâmetros a partir do Índice de Perda de Qualidade da Vida (IPQV), cujo resultado foi uma queda de cerca de 30%. O resultado foi uma redução de 0,227 entre 2007 e 2008 para 0,157 entre 2017 e 2018. O que significa dizer que é um resultado positivo, visto que o medidor varia de 0 a 1, e quanto menor o indicador menor a perda de qualidade de vida.
Ao todo, a pesquisa se baseia em nove variáveis, entre elas: renda; moradia; acesso aos serviços de utilidade pública; saúde; educação; acesso aos serviços financeiros e padrão de vida; alimentação; transporte; e lazer e viagem.
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