A informação inverídica foi criada após mudanças anunciadas pelo governo sobre a fiscalização das transações, com o objetivo de combater a lavagem de dinheiro e a sonegação de impostos.
E foi potencializada nas redes sociais por políticos de direita. Uma “deep fake” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi criada para dispersar a mentira.
Na semana passada, o monitoramento digital do Palácio do Planalto constatou que a fake news ganhou corpo nas redes sociais.
Para tentar combatê-la, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou um vídeo para as redes sociais. O conteúdo, porém, não foi suficiente para encerrar a polêmica.
Por isso, agências de publicidade contratadas pelo governo analisam novos conteúdos para os meios de comunicação e para as redes sociais, a fim de desmentir a notícia falsa.
O economista Marcos Cintra, que chefiou a Receita Federal no governo de Jair Bolsonaro (PL), disse à CNN que as novas regras são positivas e vão reduzir a sonegação de impostos no Brasil.
Elas ampliaram o monitoramento das transações financeiras. Antes, apenas os bancos tradicionais, públicos e privados, forneciam as informações, e agora foram incluídas operadoras de cartões, aplicativos de pagamento e bancos digitais.
Assim serão monitoradas transações via Pix e cartões de crédito. No caso do pagamento instantâneo, serão reportadas transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas e de R$ 15 mil ou mais feitas por pessoas jurídicas, as empresas.
A Receita Federal não terá acesso aos dados do emissor ou destinatário das transferências.
CNN
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